Empreendedorismo materno: Conheça as histórias da Karen e da Milena

Empreendedorismo materno: Conheça as histórias da Karen e da Milena

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Empreendedorismo Materno



Data: 22/11/2021

Para sonhar alto é preciso ter os pés no chão. Com esse pensamento, a Karen Louise e a Milena Magalhães andam juntas pelo caminho do empreendedorismo materno.

Karen é mãe do Francisco (3 anos) e do Benício (1 ano). Milena é mãe da Ana Beatriz (2 anos). Além da maternidade, elas têm muito mais em comum. As duas gostam de liberdade, mas com uma boa dose de segurança. Sabem que a impulsividade é a grande força que move os sonhos, mas que pisar no freio é essencial para não se machucar. Acreditam na máxima “quem arrisca não vive”, mas se aventuram com uma boa dose de prudência.

São mulheres, esposas, filhas, tias, irmãs, amigas, donas de casa – ufa, é muito pratinho para equilibrar! E elas tentam conciliar seus vários papéis com um propósito de vida: fortalecer a representatividade das mães empreendedoras no mercado, garantindo mais qualidade de vida a elas e suas famílias.

É com esse propósito que as duas estão à frente do Compre de uma Mãe, um negócio de impacto social que também é uma rede de acolhimento, amorosidade e respeito. Agora elas vão te contar como tudo começou – da maternidade ao empreendedorismo materno.

A história da Karen

Escrever sobre a gente mesmo é tão difícil, não é? Principalmente quando passamos por tantas transformações em tão pouco tempo, como foi o meu caso. Eu posso dizer que fui uma Karen antes da maternidade e hoje sou outra pessoa.

Mas bom, vamos voltar um pouquinho nessa história! Eu sou jornalista, tenho 33 anos e sou casada com o Frederico David desde 2016. Um ano depois do casamento, já estávamos grávidos do Francisco, meu primogênito, com quem tenho uma ligação muito forte. Em 2015, quando eu e o Fred ainda éramos noivos, eu já sabia que teríamos um menino e que ele se chamaria Francisco.

 

  

A primeira gestação

A minha primeira gestação foi muito desejada e tranquila. Porém, aos nove meses, veio o baque: fui demitida do meu emprego. A empresa estava de mudança para São Paulo e eu não tinha condições de mudar de cidade àquela altura. E aí veio a demissão. Eu, que sempre fui workaholic e trabalhei fora, me vi diante de uma realidade completamente diferente. Mas Francisco estava para nascer e eu estava pronta para recebê-lo. 

Nem tão pronta assim...

Francisco nasceu no dia 29 de abril de 2018, em um parto anormal. Fui vítima de violência obstétrica e vivi um pós-parto doloroso. Me sentia totalmente desconectada de mim e nem um pouco adaptada ao ritmo de cuidado de um recém-nascido. Tive muita dificuldade de aceitar a minha nova rotina. 

Aos poucos, fui acolhendo as minhas limitações, desconstruindo crenças equivocadas, compreendendo meu novo momento e enxergando tudo aquilo que não se encaixava mais à nova vida. Uma delas era a minha rotina de trabalho.

Mas até chegar nesse nível de clareza eu senti uma pressão enorme – tanto interna quanto externa - para voltar ao mercado. Eu era daquelas que dizia: “se eu tiver um filho, ele vai passar o dia inteiro na escolinha desde novo. Não abrirei mão da minha vida profissional”.

Nada contra as famílias que fazem essa escolha, mas é que eu paguei muita língua por isso. Mas aprendi uma nova lição: não falar nada sem ter vivido a situação. 

 

Escolha cruel: maternidade ou carreira

Os dias com o Francisco eram corridos e exaustivos, mas eu estava amando maternar. Difícil até racionalizar essa vontade instintiva da alma. Ao mesmo tempo, estava diante de uma decisão cruel: continuar cuidando da minha carreira ou ficar ao lado da minha cria.

Até tomar a coragem de largar o mercado formal e iniciar minha jornada como jornalista autônoma, percorri um longo caminho de rompimentos internos. Primeiro, precisei parar de julgar a minha vontade de querer ficar em casa e cuidar da minha cria. No começo, eu me sentia uma mulher péssima por desejar ser mãe, como se fosse algo pecaminoso. 

Também tive que ressignificar a dinâmica de “marido trabalhando fora e esposa em casa”. Eu também estava trabalhando, afinal, considero a maternidade a função mais valiosa do planeta. Estamos formando seres humanos, educando crianças para um mundo melhor. Não sou menor do que ninguém por escolher passar mais tempo com meus filhos. 

Além disso, a minha vida profissional não estava acabada. Eu poderia encontrar caminhos possíveis dentro da nova realidade. E esse caminho era o trabalho autônomo. Na verdade, vejo essa escolha como um chamado do coração, como uma bússola que continua me guiando por caminhos surpreendentes pelos quais jamais imaginei passar.

Conciliando trabalho autônomo e maternidade

Na parte da manhã, eu cuidava do Francisco. À tarde, ele ia para a escola e eu trabalhava. À noite, com o Fred em casa, eu também conseguia me dedicar ao trabalho. E assim fomos até chegar a pandemia e eu engravidar do Benício, que vem me apresentando todos os dias o valor da palavra leveza. Ele nasceu em um parto domiciliar planejado, uma experiência mágica que ressignificou os traumas do primeiro parto e abriu um novo portal na minha vida. Benício é calmaria depois da tempestade. Chegou me dizendo: calma, você está quase lá. Segue seu ritmo, vai devagar que tudo vai fluir.

Tudo vai fluir e o caminho vai mudar

Em dezembro de 2020, quando Benício estava com quase três meses de vida, eu me sentia angustiada com o meu futuro profissional. Em meio a toda essa angústia, tive a intuição do Compre de uma Mãe, um negócio de impacto social que surgiu a partir de uma vontade enorme de fazer a diferença na vida de outras mães, possibilitando a elas crescerem como profissionais. Muitas escolhem o empreendedorismo materno para ficarem mais perto dos filhos; outras são demitidas e começam a empreender por necessidade. 

Que o Compre de uma Mãe siga apoiando todas elas. Estar à frente desse negócio me brilha os olhos e me preenche de vida e de vontade. É o meu grande propósito! Concebê-lo no ano passado, no mês do meu aniversário, foi um presente antecipado. Um ano depois estou aqui, junto com a Milena, contando a minha história no site do Compre de uma Mãe. Desejamos tanto esse espaço!

A história da Milena

Sou Milena, filha do Marco Antônio e da Ângela, mãe da Ana Beatriz e casada com o Alan com quem estou há 8 anos trilhando um caminho de aprendizado diário.

Uma mulher que está em busca de melhorar a cada dia como ser humano, mas que escorrega várias vezes e não desiste de conciliar suas múltiplas funções, aprendendo a fazer o que dá conta e a dar importância ao que é essencial.

Nutricionista de formação, terapeuta floral, servidora pública há mais de 10 anos e sócio-fundadora do Compre de uma Mãe junto com a Karen, minha querida amiga e parceira.

Estaria mentindo se dissesse que sempre tive o sonho de ser mãe. Na verdade, antes do Alan eu não tinha nem a pretensão de casar! rs Passei a ter mais carinho com as crianças da minha família e de amigos quando começamos a namorar, porque ele tem o poder de atrair os pequenos por onde passa!

Do namoro evoluímos para o casamento e, poucos meses depois, veio mais um SIM. Dessa vez, para a decisão de ter filhos. Como eu já estava com 35 anos – uma idade “avançada”, digamos assim - me apressei para colocar as vacinas em dia, realizar os exames pré-gestação e interromper o uso do anticoncepcional.

Neste período precisei tratar uma anemia e, um mês depois do tratamento, adivinha?! Grávidos! Inicialmente tomei um susto, porque não acreditei que engravidaria tão rápido. Depois a ficha foi caindo e eu me dei conta de que me tornaria mãe em nove meses.

Logo, eu e o Alan começamos o pré-natal e os cursos para mães e pais de primeira viagem.

E começaram os desafios também

Na gestação, fui diagnosticada com ansiedade e depressão. Precisei recalcular a rota, diminuir a marcha, mudar a direção e olhar para dentro. Além disso, foi necessário asserenar meu coração e minha mente! Por isso, costumo dizer que renasci no dia 17 de julho de 2019 e, a partir disso, mudei meu olhar a respeito de muitas coisas, especialmente sobre a maternidade.

Depois de sermos mães, não tem como mantermos o mesmo pensamento, sentimento, atitude e opinião quando atravessamos esse portal. Nossos conceitos, preconceitos, julgamentos, reflexões, desejos e vontades; tudo já não importa mais. Priorizamos outras coisas, valorizamos aquilo que realmente faz sentido na vida.

Após o parto, realmente percebi que as mudanças estavam só começando e que nada seria como antes. Não significa que mudou para pior, mas que deu uma boa sacudida, ah isso deu! Até o período de adaptação ficar mais controlado, surgiram muitas situações que me fizeram exercitar a entrega e sair do controle.

“Nunca imaginei o empreendedorismo materno como caminho”

Pois é, eu não me achava empreendedora, nem me imaginava empreendendo. Acredito que a chegada da Ana Beatriz fez nascer este dom em mim.

Ao lado da minha parceira e sócia, venho crescendo a cada dia, tropeçando, caindo e levantando, mas estamos muito felizes com o rumo que o nosso negócio de impacto social está tomando.

Temos certeza de que através dele vamos conseguir nossa autonomia e ajudar outras empreendedoras a terem representatividade neste mercado de trabalho tão injusto e, muitas vezes, cruel com as mães.

Espero poder estar em contato com o meu propósito de vida trilhando esse lindo caminho de mãos dadas com a Karen e com outras mães que sintonizarem com os nossos valores. Vamos juntas!

 

Já conhece o Compre de uma Mãe?

Somos um negócio de impacto social que nasceu com a missão de fortalecer a representatividade das mães empreendedoras no mercado, garantindo mais qualidade de vida a elas e suas famílias.
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