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Autocuidado
Data: 28/01/2022
Já ouviu falar do Janeiro Branco? É uma campanha parecida com o Outubro Rosa e o Novembro Azul, mas a temática é o cuidado com a saúde mental.
E como é importante falar sobre isso, né? Vivemos numa sociedade acelerada e ansiosa, estamos no cenário de pandemia e temos nossos desafios para lidar – tanto pessoais quanto coletivos. Desafios ainda maiores para quem é mãe. “Por mais estabilidade que se tenha, a maternidade é bem desafiadora, começando pela gestação. As transformações físicas e hormonais podem mexer muito com o emocional da mulher. Tantas dúvidas, tantos medos - do parto, da dor, da morte, da perda, das mudanças...”, explica Ludmila Yarasu-Kai, psicóloga há 18 anos.
O turbilhão de emoções pode ser ainda maior quando a mulher já tem ansiedade, depressão ou outro transtorno mental anterior à gestação. “Nestes casos, é ainda mais importante o acompanhamento de um psiquiatra ou psicólogo, para evitar o agravamento dos sintomas durante a gestação. O ideal é procurar um profissional especializado no ciclo gravídico-puerperal”, recomenda Ludmila.
Outro cenário é quando a mulher deseja ter filhos, mas adia a gestação, seja pela ascensão profissional, pelo desejo de estabilidade financeira ou outro motivo. “Ter filhos acima dos 35/40 anos pode trazer outras questões emocionais, como a dificuldade para engravidar e a possibilidade de uma gestação de alto risco”, acrescenta.
Esse é mais um exemplo do quanto o cuidado com a saúde mental é essencial antes mesmo do bebê nascer. Assim a gestação pode ficar mais leve e a mulher mais forte para os próximos desafios – o parto, a recuperação pós-parto, a amamentação, o puerpério, a privação do sono, e, sim, o cansaço!
Soma-se a isso as tarefas domésticas, a falta de uma rede de apoio, os conflitos geracionais, a dificuldade de voltar ao mercado de trabalho e a dependência financeira, no caso das mulheres que não trabalham, são demitidas na volta da licença-maternidade ou param de trabalhar para cuidar dos filhos. E, claro, a responsabilidade de educar uma criança no mundo de hoje (e lidar com todos os palpites não solicitados!).
Nem todas as mães vivem a mesma realidade e sentem as mudanças com a mesma intensidade, mas um clichê é quase unanimidade: “ser mãe é padecer no paraíso”. É ou não é a maior verdade?
O acompanhamento psicológico é o principal caminho, seja individual ou em grupo. Mas não é o único, viu? Temos dicas para te ajudar!
A entrevistada de hoje é uma das participantes do Compre de uma Mãe e tem uma página em nosso site para divulgar seus serviços de Psicologia e Dança Materna. Mãe da Helena, de sete anos, Ludmila entrou para a nossa rede com a intenção de ampliar parcerias e apoiar outras empreendedoras da região de Nova Lima, onde mora. “Para mim, uma das maiores vantagens é a facilidade de encontrar produtos e serviços de qualidade e por perto”, destaca.
Se você é mãe empreendedora e batalhadora, venha divulgar o seu produto e/ou serviço em nosso site, ganhar mais espaço no mercado, aumentar as suas vendas e ter mais autonomia financeira. Muito além disso, queremos te ver crescer como profissional!
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