O Abril Azul e a conscientização sobre o autismo

O Abril Azul e a conscientização sobre o autismo

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Data especial Empreendedorismo Materno



Data: 17/04/2022

Em 2 de abril foi comemorado o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, data criada pela ONU em 2007. Por isso, o mês é chamado de Abril Azul e serve para dar mais visibilidade ao Transtorno do Especto Autista, o TEA. De acordo com dados do CDC - Center of Desease Control and Prevention -, uma a cada 44 crianças nascidas no mundo é identificada com o TEA. No Brasil, a estimativa é de que existem 2 milhões de autistas.

Dentro das estatísticas está o pequeno Rafael, filho da Amanda Oliveira, que faz parte do Compre de uma Mãe. O menino tem quatro anos e meio e foi diagnosticado com autismo leve com quase dois. Neste post, a Amanda vai compartilhar a experiência de ser mãe de uma criança neurotípica.

Amanda Oliveira e seus filhos Victor e Rafael

O diagnóstico

“Você teve alguma complicação na gravidez?”. Amanda sempre escuta essa pergunta quando fala sobre o autismo do filho. “A gravidez do Rafa foi super tranquila, assim como o parto. Até os dois anos de idade, não percebi absolutamente nada de diferente no comportamento dele. Só comecei a sentir diferença quando ele parou de falar algumas palavras do nada. Aí fui pesquisar e descobri que o retrocesso no aprendizado é uma das características das crianças autistas”, explica. Foi então que Amanda foi tentar entender melhor o que estava acontecendo. “O primeiro médico insistiu que tava tudo bem, mas fui atrás de uma segunda opinião e tive o diagnóstico no mesmo dia”.

Novo rumo na vida profissional

Desde o diagnóstico do Rafael, Amanda trabalha por conta própria. “Eu trabalhava na prefeitura da minha cidade e saí com a entrada da nova gestão. Pouco tempo depois, veio o diagnóstico do Rafa, comecei a ficar mais em casa e fui percebendo que a minha presença era muito melhor pro desenvolvimento dele. Com menos de um mês, ele começou a falar”, relembra Amanda.

Foi aí que veio a decisão de abrir mão de um novo emprego CLT e seguir como autônoma. “Comecei a trabalhar como motorista de transporte escolar e vendedora de jóias afetivas e produtos em resina”, conta.

A mudança impactou o orçamento da família, mas Amanda contou com o suporte financeiro do marido, que mantém um emprego CLT há 21 anos. “Minha rotina mudou, mas nem por isso fiquei parada. Vou me virando nos 30, nem que eu tenha que levar o Rafa comigo pra trabalhar”, acrescenta.

Amanda e seu marido

Os desafios

Como mãe do Rafael, o maior desafio da Amanda é pensar no futuro do filho. “Tenho muito prazer em cuidar do Rafa no dia a dia e me sinto privilegiada por tê-lo como filho. O que me preocupa mais é pensar lá na frente. Pensar em como ele vai viver, encarar os preconceitos, ter qualidade de vida...”. Como mãe de dois, o maior desafio para ela é conciliar a maternidade com seus vários outros papéis. “Essa é a luta de todas nós”, brinca.

O pequeno Rafa

Conselho para as mães

Para encerrar, Amanda deixa um conselho: “sentiu algum comportamento diferente na criança? Confie no seu instinto de mãe e procure descobrir o que é. Quanto antes, melhor”. Para as mães neurotípicas, um lembrete: “tudo é estudo! E não só estudar sobre o autismo. É estudar o seu filho, é conhecê-lo a fundo. Cada criança é única e quem mais entende do seu filho é você”.

Conheça o trabalho da Amanda

A Amanda entrou para o Compre de uma Mãe em busca de mais visibilidade profissional. “Entrei e me apaixonei pela proposta”.
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A empreendedora Amanda

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Saiba mais sobre o Abril Azul e o autismo

- Canal do Autismo
- Abraça
- ONU
- OPAS

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